Inventário e planejamento sucessório: como evitar conflitos familiares

Falar sobre herança e sucessão pode parecer desconfortável, mas é um tema essencial para garantir tranquilidade à família. A falta de planejamento costuma gerar brigas, processos longos e até a desvalorização do patrimônio.

Inventário: quando é necessário?

O inventário é o procedimento para formalizar a transmissão dos bens de uma pessoa falecida aos herdeiros. Ele pode ser feito de duas formas:

• Judicial: quando há menores de idade, incapazes ou conflitos entre herdeiros.

• Extrajudicial: realizado em cartório, quando todos estão de acordo, tornando o processo mais rápido e menos custoso. Vale lembrar que, de acordo com a Resolução nº 571/2024, agora já pode ser realizado também quando há filhos menores de idade

A lei estabelece prazo de 60 dias após o falecimento para iniciar o inventário, sob pena de multa.

Planejamento sucessório: pensando no futuro

Muitas situações difíceis podem ser evitadas com um bom planejamento. Algumas ferramentas disponíveis são:

• Testamento: permite organizar a destinação de parte dos bens (até 50%), respeitando a legítima dos herdeiros necessários.

• Doação em vida: antecipar a transmissão de bens, já prevendo como será a divisão.

• Holding familiar: criação de uma empresa para administrar o patrimônio da família, trazendo benefícios em termos de organização, sucessão e até economia tributária.

  
  

Por que se planejar?

Com um planejamento adequado, é possível:

• Evitar disputas judiciais prolongadas;

• Reduzir custos com impostos e processos;

• Garantir que a vontade do titular seja respeitada;

• Proteger o patrimônio para as próximas gerações.

  
  

💡 Em resumo: cuidar do inventário e do planejamento sucessório é um ato de responsabilidade e amor pela família.

Se você deseja organizar seu patrimônio ou precisa de auxílio em inventário, contar com uma assessoria jurídica especializada faz toda a diferença para garantir segurança e agilidade.